Apresentamos O FIGURINO DO OPRIMIDO, uma criação coletiva.
" O carnaval está chegando! Com que fantasia eu vou? Precisa ser algo que combine comigo. Deixa eu pensar... Sou um operário, trabalho feito camelo, querem me fazer acreditar que minha cabeça deve ser um deserto e que o oásis que tanto sonho(um lugar em que que serei livre e tranquilo) não passa de uma miragem!
Não, não quero fantasia de playboy. Sou trabalhador! Desfilando pela história de todos os enredos que realmente importam, posso me fantasiar de:
Escravo, servo , artesão e operário
Vou sambar para me vingar do sumo-sacerdote
Vou cantar contra todos os faraós
Vou desfilar contra senhores de escravos
Vou debochar da cara dos patrícios da velha Roma
Vou dar com os ombros para as ordens dos senhores feudais
Um beijo de desprezo e adeus para reis e navegadores europeus
Uma banana para o burguês!
E para terminar o samba, estou aqui com a minha fantasia real de todos os dias: não canso de dizer que sou operário! Continuarei esta luta de séculos... Minha fantasia não é a fantasia da classe dominante. Não é a fantasia do imperialismo. Minha fantasia foi feita com as mãos dos trabalhadores de todas as épocas".
domingo, 28 de janeiro de 2018
domingo, 21 de janeiro de 2018
Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 92
Escrever é uma construção permanente para desvendar o que a ordem capitalista oculta, reprime, ridiculariza, difama, marginaliza.
A PALAVRA POÉTICA É FERRAMENTA!
A palavra é MARTELO VIVO
PROTESTO
AÇÃO VERBAL: expressão livre que se opõe à tagarelice que alimenta as formas de distribuição da alienação social.
A literatura de combate é uma necessidade política que é medida e definida pelas leis da arte. Quer dizer, o potencial ideológico da obra literária se faz sempre(insistimos!) dentro de uma totalidade estética.
OS TRABALHADORES DA LITERATURA LUTAM PELA LEGITIMIDADE DE UM TRABALHO QUE NÃO INTERESSA AO CAPITAL.
A PALAVRA POÉTICA É FERRAMENTA!
A palavra é MARTELO VIVO
PROTESTO
AÇÃO VERBAL: expressão livre que se opõe à tagarelice que alimenta as formas de distribuição da alienação social.
A literatura de combate é uma necessidade política que é medida e definida pelas leis da arte. Quer dizer, o potencial ideológico da obra literária se faz sempre(insistimos!) dentro de uma totalidade estética.
OS TRABALHADORES DA LITERATURA LUTAM PELA LEGITIMIDADE DE UM TRABALHO QUE NÃO INTERESSA AO CAPITAL.
domingo, 14 de janeiro de 2018
Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 91
Existem datas, existem anos cujas imagens representam um pavio do passado que será acesso no futuro. Obviamente que a história não se repete: Marx ensinou que cada acontecimento ocorre em circunstâncias específicas. Mas se temos que fazer uso do material do passado para continuarmos a fazer história, então seria de grande importância seguir o conselho de Walter Benjamin: pensar as energias libertárias do passado para inspirar as lutas dos oprimidos de hoje. Sendo assim, é preciso ter a exata consciência de que este exercício com o passado consiste numa experiência que é ao mesmo tempo política e estética. A arte fornece as imagens revolucionárias nos encontros progressistas entre os diversos períodos da história.
2018- 1968 - 1848. A segunda e a terceira data, possibilitam um fluxo de imagens revolucionárias que abastecem as energias da primeira data(ou seja, os dias que correm).
1848: Primavera dos povos... As lutas do proletariado. Publicação do Manifesto Comunista, de Marx e Engels. " Tudo que é sólido se desmancha no ar ". A luta de classes enquanto MOTOR da história. Imagens que incendeiam a consciência dos trabalhadores.
1968: A imaginação no poder... Revoltas contra a sociedade burguesa. " É proibido proibir ". Revolução e contracultura desafiando os fundamentos da civilização capitalista.
2018: um ano em construção. Mediante as ameaças conservadoras, é preciso que a vida cultural da esquerda seja nutrida com as imagens revolucionárias: neste sentido 1848 e 1968, por exemplo, são épocas que fornecem combustível poético para a classe trabalhadora dos nossos dias.
2018- 1968 - 1848. A segunda e a terceira data, possibilitam um fluxo de imagens revolucionárias que abastecem as energias da primeira data(ou seja, os dias que correm).
1848: Primavera dos povos... As lutas do proletariado. Publicação do Manifesto Comunista, de Marx e Engels. " Tudo que é sólido se desmancha no ar ". A luta de classes enquanto MOTOR da história. Imagens que incendeiam a consciência dos trabalhadores.
1968: A imaginação no poder... Revoltas contra a sociedade burguesa. " É proibido proibir ". Revolução e contracultura desafiando os fundamentos da civilização capitalista.
2018: um ano em construção. Mediante as ameaças conservadoras, é preciso que a vida cultural da esquerda seja nutrida com as imagens revolucionárias: neste sentido 1848 e 1968, por exemplo, são épocas que fornecem combustível poético para a classe trabalhadora dos nossos dias.
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