quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 128

ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!

A arte é política não apenas no campo da mensagem social.

 A arte é uma prática social, uma forma de produção. Como nos ensinam autores como Bertolt Brecht e Walter Benjamin, precisamos transformar  as relações entre produtor artístico e público. Precisamos transformar as relações de produção literárias. 

Indo além das opiniões políticas, o artista revolucionário deve transformar leitores, ouvintes e espectadores em produtores/colaboradores, isto é, artistas participantes.   

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 127

TUM TUM TUM... Um estranho silêncio após a pancada na nuca . Quem se atreve a falar, cantar, criar?

(No trajeto do silêncio não existem pontos finais)

Os verdadeiros artistas não aceitam vendas nos olhos e nem bocas fechadas. Nem todas as tesouras da terra juntas podem cortar o canto livre.


Eles não param de cantar
Eles precisam cantar
Eles não podem parar de cantar
Mas não é politicamente perigoso?
Sim, mas o canto é mais forte
Quebraram o violão! Mas a música não para
Quebraram as mãos dos músicos! Mas a música não para
Melodias e versos não podem ser domesticados

NÓS PRECISAMOS CANTAR, CANTAR CANTAR, CANTAR !!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 126

Nos espaços em branco dos versos que ainda não foram escritos, ouvimos:

 PESSOAS GRITANDO NUM PORÃO ESCURO

É difícil localizar, identificar com exatidão a época e o local em que estas pessoas estão. Sim, ainda estão: o grito invade a memória, bate na porta da consciência dos vivos.

Gente torturada, gente calada, gente injustiçada 

Quem está gritando no fundo da noite? 
Será Spartacus? 
Será Zumbi de Palmares?
Será Rosa Luxemburgo?
Com toda certeza são milhões de trabalhadores famintos! 

A POESIA ILUMINA CADA CANTO ESCURO DA MEMÓRIA 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 125

Repudiamos todas as formas de " nostalgia " dos regimes políticos autoritários. Na história do Brasil as ditaduras serviram para perpetuar os privilégios da classe dominante. É importante que os trabalhadores brasileiros saibam das tristes consequências políticas e culturais que períodos autoritários trouxeram para o povo.
 A arte empenhada nas lutas pela libertação foi esmagada por ditaduras. Durante a ditadura do Estado Novo(1937-45) observamos  fogueiras de livros que foram realizadas para queimar romances sociais empenhados na denúncia da miséria; além de prisões e perseguições que escritores e militantes políticos sofreram. Durante a ditadura militar(1964-85) artistas e intelectuais foram presos, torturados e expulsos do país; sem contar que a censura calou muitos filmes, livros, canções, peças de teatro, artigos, aulas etc. 
 Se você pensa que os defensores da liberdade e da igualdade são " vagabundos " , passe longe do nosso blog. Mas se você acredita na importância da arte e do conhecimento crítico para contribuir com a transformação política da sociedade, divulgue nossa pequena trincheira cultural.    

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 124

10 Dicas literárias que funcionam como antídotos contra o conservadorismo político:

- A História da Revolução russa, de Leon Trotski

- A Condição Humana, de André Malraux

- Parque Industrial, de Patrícia Galvão

- Judeus Sem Dinheiro, de Michael Gold

- Capitães da Areia, de Jorge Amado

- O Tacão de Ferro, de Jack London

- Nadja, de André Breton

- Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade

- O Quinze, de Raquel de Queiróz

-  Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos