quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 119

AS PALAVRAS CORREM, CORREM, CORREM ATRÁS DOS FATOS.


Um operário de 72 anos carrega as marcas da tortura. Ele foi espancado, levou choques elétricos, socos no ouvido e chutes no saco. Este operário foi uma vitima da ditadura militar(1964-85) no Brasil.


COMO A POESIA PODE SER O DESPERTADOR DA HISTÓRIA?


Um operário de 27 anos se encanta com discursos políticos autoritários. Ele pensa que a fome é ira divina e que o capital é seu amigo.


A ATUAL GERAÇÃO DE TRABALHADORES DEVE DOMINAR AS PALAVRAS E NÃO SER DOMINADA PELAS PALAVRAS. 


A realidade brasileira, todo o sofrimento de um povo, pede palavras que anunciam as lutas pela libertação. Precisamos de uma nova poesia revolucionária que seja parte integrante dos esforços militantes. 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 118

A LITERATURA BRASILEIRA NECESSITA DE ESCRITORES MATERIALISTAS.

O combate ideológico contra o conservadorismo político da atualidade, não se faz com munições etéreas, que repousam no espírito descolado da realidade. 

Poetas e ficcionistas precisam se apresentar como narradores que compram briga com todo atraso intelectual, com toda covardia artística e com toda indiferença política. Os escritores necessários são aqueles que estão colados à realidade da classe trabalhadora, são os escritores trabalhadores que combatem inclusive as formas ideológicas que impedem o trabalhador de entender sua missão histórica. 

 As narrativas capazes de contribuir com o movimento político revolucionário, são aquelas que contam histórias enraizadas nas relações materiais de vida.  

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 117

CUIDADO CAMARADAS! 

Esta pequena publicação tem procurado sempre publicar textos teóricos e literários que flagram as relações progressistas entre arte e política. Porém, na luta de classes existem aquelas manifestações em que a Estética serve à política não para esclarecer mas para manipular. 

MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS DEVEM SER O OPOSTO DAQUELAS PROPAGANDAS USADAS A SERVIÇO DO CAPITAL.

 Nestas Eleições que se aproximam, estejam atentos às imagens que distorcem a realidade histórica, que ocultam os mecanismos econômicos e políticos que geram exploração e miséria. Estejam atentos aos discursos intolerantes que fazem uso de imagens harmoniosas para ocultar o caráter opressor do sistema capitalista. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 116

Lá vai mais um trabalhador brasileiro cabisbaixo, com os dois olhos rolando pelo chão eletrônico, pelas paredes de mentira e pelas calçadas eternamente esburacadas.

GRITOS DISTANTES DE GENTE DESESPERADA  

 Ele nem sabe se está indo ou voltando do trabalho, a luz da madrugada e a luz do começo da noite se misturam mentalmente numa estranha imagem que tem a cor da morte. Ele sente apenas a carne e os ossos pesados, a boca amarga, as mãos sujas com os farelos de um dia que nunca será uma bolacha inteira.

O SOM DOS GRITOS ESTÁ MAIS PRÓXIMO

 Esse trabalhador não sabe em quem e muito menos no que acreditar. Ele fica com uma vara de pescar tentando pegar discursos políticos no ar. Outros trabalhadores, vizinhos e conhecidos dele, também tentam pescar discursos. Lhe ocorre por que os trabalhadores brasileiros simplesmente não lutam para acabar com a miséria. Passa pela sua cabeça ensopada de suor que o tempo está passando e tem pouca gente lutando.

OS GRITOS INVADEM AS RUAS: TRABALHADORES SÃO BALEADOS E AÇOITADOS POR ESTRANHOS CAVALEIROS QUE TRAJAM ARMADURAS DIGITAIS. UMA MULTIDÃO DESESPERADA CORRE PELAS SUAS VIDAS!

O trabalhador pensa: - É agora ou nunca. Ou lutamos ou seremos esmagados.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 115

LITERATURA DE AGITAÇÃO!

Poetas seguem com versos esculpidos por punhos cerrados. Lá vão eles descendo as avenidas, subindo os morros, nadando no vento e correndo contra os passos largos do gigante alienado.

Palavras colhidas no sol e endereçadas aos mortos, aos vivos e aos que não sabem que estão vivos. Estas palavras são proibidas de existir no sistema capitalista: elas informam que o mundo gira, que a cabeça se ergue, que a garganta proclama mudanças e que o olho enxerga uma nova história... Sim, um mundo sem ricos e sem pobres. 

O MOMENTO ATUAL EXIGE POETAS REVOLUCIONÁRIOS! 

O VERBO E A LUTA, O VERSO E A POLÍTICA

CAMARADAS: a memória do movimento operário precisa ser cantada por poetas corajosos!