A força política da música deve estar sempre no horizonte da
juventude,
afinal esta talvez envolva o segmento social mais sensivel
a influência
comportamental que emana do universo musical. Diante de
uma vertiginosa
proliferação de meios eletrônicos para a execução de
músicas hoje em dia,
caberia frisar a necessidade de uma Educação
política musical que contemple a
natureza crítica e combativa.
É preciso que sejam cultivadas músicas que pelo
seu valor histórico
sejam paradigmas da perpetuação de uma visão de mundo em
que a música
não signifique um estilo pessoal de prateleira, mas sim uma
posição
que visa transformar a realidade social. Destacamos a seguir
pequenos
trechos de letras de canções que pela forma e pelo conteúdo
preservam
o seu caráter revolucionário.
CONSELHO EDITORIAL DO
LANTERNA
THE ROLLING STONES: Street Fighting Man, 1968 (Jagger/Richards)
... Hey! Think the time is right for a palace Revolution
But where a live the
game to play is compromise solution
DANIEL VIGGLIETTI: Cielo de Calabozo, 1972
Cielito, cielo que sí
Cielito del calabozo
Adónde nos ham metidos
Pa`
sacarmos el antojo
GAL COSTA: Divino Maravilhoso, 1968 (Caetano Veloso)
Atenção, tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o
refrão:
É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte
THE SEX PISTOLS: Anarchy In U.K, 1976
... Anarchy for the U.K
It´s coming sometime and maybe
I give a wrong
time, stop a traffic line
Your future dream is a shopping scheme
RACIONAIS Mc's: Da Ponte pra cá, 2002 (Mano Brown)
... Nas ruas da Sul eles me chamam de Brown
Maldito, vagabundo, mente
criminal
O que toma uma taça de champanhe também curte
Fanático,
melodramático, Bom vivant
GERALDO VANDRÉ: Para não dizer que não falei das flores, 1968
Vem, vamos embora
que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não
espera acontecer
THE BEATLES: Revolution, 1968 (Lennon/McCartney)
You say you want a Revolution
Well, you know
We all want to change the
world
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