terça-feira, 26 de junho de 2012

MÚSICA COMBATIVA

A força política da música deve estar sempre no horizonte da
juventude, afinal esta talvez envolva o segmento social mais sensivel
a influência comportamental que emana do universo musical. Diante de
uma vertiginosa proliferação de meios eletrônicos para a execução de
músicas hoje em dia, caberia frisar a necessidade de uma Educação
política musical que contemple a natureza crítica e combativa.
É preciso que sejam cultivadas músicas que pelo seu valor histórico
sejam paradigmas da perpetuação de uma visão de mundo em que a música
não signifique um estilo pessoal de prateleira, mas sim uma posição
que visa transformar a realidade social. Destacamos a seguir pequenos
trechos de letras de canções que pela forma e pelo conteúdo preservam
o seu caráter revolucionário.


CONSELHO EDITORIAL DO LANTERNA




THE ROLLING STONES: Street Fighting Man, 1968 (Jagger/Richards)


... Hey! Think the time is right for a palace Revolution
But where a live the game to play is compromise solution


DANIEL VIGGLIETTI: Cielo de Calabozo, 1972


Cielito, cielo que sí
Cielito del calabozo
Adónde nos ham metidos
Pa` sacarmos el antojo

GAL COSTA: Divino Maravilhoso, 1968 (Caetano Veloso)


Atenção, tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão:
É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte

THE SEX PISTOLS: Anarchy In U.K, 1976


... Anarchy for the U.K
It´s coming sometime and maybe
I give a wrong time, stop a traffic line
Your future dream is a shopping scheme

RACIONAIS Mc's: Da Ponte pra cá, 2002 (Mano Brown)


... Nas ruas da Sul eles me chamam de Brown
Maldito, vagabundo, mente criminal
O que toma uma taça de champanhe também curte
Fanático, melodramático, Bom vivant

GERALDO VANDRÉ: Para não dizer que não falei das flores, 1968


Vem, vamos embora
que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

THE BEATLES: Revolution, 1968 (Lennon/McCartney)


You say you want a Revolution
Well, you know
We all want to change the world

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