Nos espaços em branco dos versos que ainda não foram escritos, ouvimos:
PESSOAS GRITANDO NUM PORÃO ESCURO
É difícil localizar, identificar com exatidão a época e o local em que estas pessoas estão. Sim, ainda estão: o grito invade a memória, bate na porta da consciência dos vivos.
Gente torturada, gente calada, gente injustiçada
Quem está gritando no fundo da noite?
Será Spartacus?
Será Zumbi de Palmares?
Será Rosa Luxemburgo?
Com toda certeza são milhões de trabalhadores famintos!
A POESIA ILUMINA CADA CANTO ESCURO DA MEMÓRIA
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