quarta-feira, 25 de julho de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 114

80 anos do MANIFESTO POR UMA ARTE REVOLUCIONÁRIA INDEPENDENTE, de André Breton e Leon Trotski. 

Um documento que reabilitou as relações entre arte e marxismo.

Um libelo para artistas revolucionários independentes 

Uma vigorosa defesa da liberdade revolucionária da arte.

Um texto que denunciou os perigos políticos e culturais representados pelo fascismo, pelo stalinismo e pela democracia burguesa.

Uma pequena obra prima que apresenta uma poderosa concepção teórica. 


Apesar do manifesto de Breton e Trotski, publicado em 25 de julho de 1938 na Cidade do México,  pertencer a uma conjuntura histórica específica(isto é,naquele momento o mundo caminhava para a Segunda Grande Guerra), sua atualidade  é inquestionável: trata-se de uma importante orientação cultural  revolucionária para os artistas militantes responderem ao atual conservadorismo político que reina no Brasil e no mundo. 
É fato que a Federação Internacional da Arte Revolucionária Independente, proposta pelo manifesto, não deu certo devido a uma série de razões históricas. Todavia as ideias do texto ainda comprovam que a arte revolucionária nada tem a ver com o Realismo Socialista. É preciso que os trabalhadores e a juventude saibam reler o Manifesto Por uma Arte Revolucionária Independente. 

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