Sou individualista, isto é, considero que meu papel de indivíduo é opor-me a todo constrangimento ocasionado pelos interesses do bem social. Os interesses do indivíduo são opostos aos do bem social. Cabe ao Estado zelar pelo bem social, a mim zelar pelo bem do indivíduo. Do Estado, só conheço um rosto, o da polícia. NÃO POSSO IMAGINAR O MINISTRO DA CULTURA SENÃO COMO A POLÍCIA DA CULTURA. O antagonismo entre a razão de Estado e o vigor sadio do individualismo dá ao mar social um movimento interno de suas águas que as vivificam. Mas apenas sob a condição de que o indivíduo mantenha-se em sua posição de objetor, de insubordinado.
Jean Dubuffet, 1968.
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