Nos 100 anos da Revolução russa, não faltam intelectuais que procuram manchar com tintas reacionárias o significado histórico deste evento. Perante a necessidade de preservarmos as imagens revolucionárias e divulgarmos as experiências artísticas soviéticas, acreditamos que os militantes da cultura devem:
1- Expor a Revolução de 1917 enquanto dilúvio político e cultural que emancipou o proletariado russo
2- Rebater críticos reacionários que tentam colocar no mesmo saco cultural a arte revolucionária e o Realismo Socialista
3- Mostrar para as novas gerações as experiências estéticas de ruptura, presentes em movimentos como o Construtivismo russo
4- Defender e divulgar o ponto de vista de escritores, artistas e teóricos soviéticos que foram vítimas do stalinismo
5- Estudar o cinema soviético dos anos 20 e compreender porque ele é o oposto do cinema hollywoodiano
6- Estudar os cartazes soviéticos de vanguarda para redefinir o sentido da arte de agitação e propaganda
7- Buscar na poesia de Maiakóvski a coerência entre forma revolucionária e conteúdo revolucionário
8- Buscar no teatro de Meyerhold a fusão entre vanguarda e arte popular
9- Colocar em debate o conceito de arte proletária
10- Refletir sobre a utilização da geometria e da fotomontagem na elaboração das formas de arte revolucionária
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