domingo, 19 de novembro de 2017

Boletim Lanterna. Ano 07. Edição 87

Certa feita Oswald de Andrade disse que o gênio é uma grande besteira. Ele estava certo: " VIVA A RAPAZIADA! ". Para que possamos mobilizar as energias da arte na luta contra a civilização capitalista, devemos desmistificar cânones da cultura dominante. Uma compreensão materialista da arte exige que a atividade estética seja entendida enquanto produção.

O ARTISTA MILITANTE É PRODUTOR

Abaixo o criador romântico !
Abaixo as cifras que escravizam a atividade artística!
Abaixo os especialistas que intimidam os artistas trabalhadores!

As atuais condições de produção artística permitem que palavras, imagens e sons sejam combinados, recombinados, articulados, sentidos sem qualquer tipo de hierarquia. Não é preciso pedir permissão a ninguém para produzir arte. A assertiva de conceber o artista enquanto produtor(visão esta que insere-se na tradição de autores como Bertolt Brecht e Walter Benjamin) está em disputa com os tentáculos da ideológicos da indústria cultural e do fundamentalismo religioso.
 
A crítica marxista deve armar ideologicamente os trabalhadores que produzem arte.

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