Apresentamos A Poesia e o Horror, de Lenito.
" Os miolos coloridos dos tijolos abertos indecentemente sobre a construção, sugeriam muitas manhãs de horror
Prédios no chão
Gritos elétricos de gente torturada nos porões
Perseguição, chute na costela, olhos queimados e olhares furados como tristes bexigas
Trabalhadores açoitados na cara, no bolso, nas palavras sussurradas e intimidadas pelo mal hálito do imperialismo norte americano
Gente esmagada pelo apetite sem fim de uma burguesia devoradora de consciências
No Brasil, nos EUA e na Europa não se aprendeu nada sobre o século XX. Exploração, alienação , extermínio e pestes vindas do pelo de ratos capitalistas com potencial nucelar.
Com os punhos trancados e os mais belos horizontes na cuca, seguimos "
Lenito
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