domingo, 10 de junho de 2018

Boletim Lanterna. Ano 08. Edição 112

Um poeta revoltado de classe média... Ele odeia cada milimetro de felicidade burguesa fabricada pela cultura dominante. Sua aspiração não corresponde à educação burguesa que recebeu. Ele sabe que as coisas não vão nada bem. Ele não reconhece possibilidades históricas de superação do capitalismo. Entretanto, ele " odeia ". Mesmo sem questionar as relações de produção capitalistas, ele detesta como poucos o sonho burguês da aparência e da acumulação.



Um poeta operário... Ele também odeia cada milímetro da felicidade burguesa fabricada pela cultura dominante. Seu ódio é contra a classe detentora dos meios de produção. Sua poesia coloca-se como arma ideológica destinada a outros trabalhadores. Sua poesia contempla ideias políticas revolucionárias: ele acredita que através da arte é possível agir dentro da luta de classes.



O QUE AMBOS OS POETAS POSSUEM EM COMUM?

Embora distintos em seus projetos poéticos, estamos falando de 2 poetas de combate. Dentro da militância cultural ambos colaboram para interromper o sucesso capitalista. Cada um, a sua maneira,expressa outra possibilidade histórica: é a possibilidade da libertação, da emancipação. Estes poetas são aliados históricos.

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