Mais do que nunca artistas reacionários, acadêmicos ultra-direitistas
e a imprensa burguesa insistem em promover um abismo ideológico entre
arte e política. Neste processo que ocila entre o liberalismo cultural
e a tara fascista, o teatro torna-se um setor reprimido por estas
mesmas forças(dominantes em nosso país). Isto não é pra menos: a
força política do teatro tende a perturbar. Poucas companhias teatrais
possuem a consciência exata deste papel político do teatro; dentre
elas cabe destacar a Cia.Antropofágica, que está em cartaz em São
Paulo com a peça Terror e Miséria No Novo Mundo(inspirada na peça
Terror e Miséria do Terceiro Reich, de Bertolt Brecht). Diretamente da
pequena trincheira cultural do Lanterna aplaudimos de pé a Cia.
Antropofágica, que milita com propriedade e competência cênica por
este teatro. Eles não temem ao diálogo entre artistas (como o
realizado entre Brecht e Kantor no citado espetáculo); afinal o
dinamismo enriquece, amplia o alcance do teatro político. Discordamos
daqueles que julgam o citado espetáculo da companhia como sendo uma
confusão entre engajamento político e a geleia geral de procedência
tropicalista. Muito pelo contrário: a consciência dialética que opta
pela tensão entre estas duas correntes estéticas(tanto Brecht quanto o
tropicalismo não sairam do horizonte cultural brasileiro) não leva aos
clichês mas ao teatro político mais eficaz realizado no Brasil de
hoje.
Lenito.
e a imprensa burguesa insistem em promover um abismo ideológico entre
arte e política. Neste processo que ocila entre o liberalismo cultural
e a tara fascista, o teatro torna-se um setor reprimido por estas
mesmas forças(dominantes em nosso país). Isto não é pra menos: a
força política do teatro tende a perturbar. Poucas companhias teatrais
possuem a consciência exata deste papel político do teatro; dentre
elas cabe destacar a Cia.Antropofágica, que está em cartaz em São
Paulo com a peça Terror e Miséria No Novo Mundo(inspirada na peça
Terror e Miséria do Terceiro Reich, de Bertolt Brecht). Diretamente da
pequena trincheira cultural do Lanterna aplaudimos de pé a Cia.
Antropofágica, que milita com propriedade e competência cênica por
este teatro. Eles não temem ao diálogo entre artistas (como o
realizado entre Brecht e Kantor no citado espetáculo); afinal o
dinamismo enriquece, amplia o alcance do teatro político. Discordamos
daqueles que julgam o citado espetáculo da companhia como sendo uma
confusão entre engajamento político e a geleia geral de procedência
tropicalista. Muito pelo contrário: a consciência dialética que opta
pela tensão entre estas duas correntes estéticas(tanto Brecht quanto o
tropicalismo não sairam do horizonte cultural brasileiro) não leva aos
clichês mas ao teatro político mais eficaz realizado no Brasil de
hoje.
Lenito.
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