ARTE E GREVE GERAL:
Sabemos que a greve geral possibilita a Educação política da classe operária. Do ponto de vista da percepção, interessa refletir aqui sobre as inúmeras possibilidades da ação artística no contexto grevista. Afinal, de que vale a conscientização das diferentes categorias dos trabalhadores, sem o correlato estético que se integra a própria luta política? Em outras palavras: de que adianta o trabalhador lutar contra a exploração econômica se a sua percepção está condicionada pelas formas da ideologia dominante?( publicidade, novelas, cinema comercial, imagens do futebol, manipulação religiosa, etc). Companheiros, somos incansáveis em dizer que a arte pelas suas próprias determinações, interfere no processo de construção da consciência revolucionária.
NOS DIAS DE GREVE: Gravuras e instalações são barricadas simbólicas nas praças públicas. Poemas(e não apenas panfletos), envolvem um grande fermento inflamável. Peças teatrais e happenings nos pátios das fábricas, abrem as vias para uma realidade a ser inventada. Filmes nos sindicatos são armas em defesa dos trabalhadores. Canções e câmeras em punho demarcam uma convivência participativa.
Diante destas possibilidades, que os artistas revolucionários contribuam para que a mobilização política também seja efetivada no plano da sensibilidade.
CONSELHO EDITORIAL LANTERNA
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