Rever a História da arte no Brasil é um trabalho intelectual que não tem fim. Especialmente se levarmos em conta o fato dos artistas mais radicais, sob o ponto de vista político ,estarem relegados ao esquecimento. A ditadura militar foi um processo brutal que encarregou-se desta tentativa de assassinato da memória, tanto no plano político quanto cultural. O artista e militante italiano Antonio Benetazzo seria um exemplo disso: pintor e comunista, Benetazzo aderiu à luta armada, tornando-se membro da ALN(Aliança Libertadora Nacional). Assassinado pela ditadura, Antonio Benetazzo tem a sua obra colocada à luz do dia. Graças ao trabalho dos professores André Fratti e Reinaldo Cardenuto e da historiadora Zuleika Alvim(que foi amiga do artista) a produção artística de Benetazzo começa a ser debatida em seu caráter estético e político.
Uma exposição da obra de Antonio Benetazzo está para sendo programada para o início do ano que vem. Em uma de suas pinturas encontramos a imagem de Che Guevara morto. Este seria apenas um exemplo dentro da obra de um artista que não via contradição entre o traço, as cores e a luta pelo socialismo.
Lenito
Nenhum comentário:
Postar um comentário