quarta-feira, 29 de julho de 2015
Cantar, opinar, participar:
Há cinquenta anos, cantar e agir politicamente contra a classe dominante, eram sinônimos. Que o diga o Show Opinião, que tinha à frente gente como Nara Leão e Zé Kéti. O fato de algumas pessoas hoje serem nostálgicas quanto ao regime militar, leva-nos a colocar na ordem do dia a produção musical que fez questão de levantar punhos e violões contra a ditadura. A memória da música popular brasileira possibilita uma importante lição: cantar é agir, é participar segundo os interesses históricos do proletariado. A canção popular deve ser uma força política capaz de ajudar na mobilização contra as formas de intolerância e dominação. Tanto em 1965 quanto em 2015 é preciso cantar...
Lúcia Gravas
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