Muitos filósofos e críticos preocupam-se em observar a arte contemporânea a partir do estranhamento das obras. Tomando como eixo a desconstrução da ideia de arte realizada por correntes estéticas contemporâneas, tais como a Pop e a " arte ambiental ", o foco da análise parece ainda boiar no seguinte fato: objetos que em sua origem e função não são " artísticos "(um pneu ou uma lata de refrigerante, por exemplo) tornam-se obras de arte. Este seria o eixo de um debate estético que já encheu a paciência.
Até quando artistas e teóricos irão insistir na ausência de limites do que seja ou não " arte " ? Mais frutífero talvez seja compreender que a arte não pode salvar-se sozinha. Seu destino é encontrar-se com o movimento político que pode libertar o homem de uma cultura alienada. A arte precisa encontrar-se, a partir dos seus próprios meios, com a política revolucionária.
Os Independentes
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