A Literatura de Vanguarda consiste num afastamento cada vz mais nítido em relação ao Realismo, numa destruição cada vez mais acentuada do Realismo. A James Joyce e outros representantes da literatura vanguardista conduz apenas uma passagem muito estreita: É necessário descobrir "certos truques" para se conseguir compreender o que ai se passa. E, enquanto que no caso do grande Realismo o acesso mais facil propicia também uma grande riqueza de ensinamentos humanos, com a literatura vanguardista as grandes massas do povo não podem aprender nada. Precisamente porque nesta literatura falta a realidade, a vida, ela impõe aos seus leitores uma concepção estreita e subjetivista da vida, enquanto o Realismo, pela riqueza de aspectos a que dá forma, responde ás perguntas que o próprio leitor põe
Georg Lukács, 1937.
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