sexta-feira, 12 de junho de 2015

O poema de amor pode ser subversivo:


A esquerda plantada na aridez do stalinismo nunca compreendeu as implicações libertárias do poema de amor. Não é " batatinha quando nasce " não. A expressão profana, carnal e delirante do amor na composição de um poema, é um desafio aos valores da burguesia. Quando a poesia torna-se um veículo para a exteriorização do desejo, o objeto de amor é colocado em primeiro plano. Sendo assim a exploração do trabalho e os dogmas religiosos são recusados por aqueles que amam loucamente. Que ninguém duvide das qualidades libertárias que o poema de amor pode ter. Querem saber mais? Leiam André Breton.


                                                                                                            Tupinik

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