Artista que é artista não fica parado: enquanto criador ele está sempre se movendo, se posicionando, exprimindo ideias, sensações e atitudes que precisam entrar em choque com a realidade intolerável do capitalismo. Nada de restrições: se os stalinistas encheram o saco com o realismo socialista, ninguém é besta de acreditar que a arte livre é a arte voltada para o consumismo.
O verdadeiro artista socialista precisa livrar-se de vez dos esteriótipos do zdanovismo. Mas isto não significa que ele toque a flauta do mercado. Não dá para ficar em silêncio sob nenhuma forma de dominação política: seja o stalinismo, o fascismo ou a democracia burguesa e sua liberdade de faz de conta.
José Ferroso
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