(...) A arte social hoje em dia não é, de fato, um passatempo delicioso: é uma arma. A obra de Kollwitz concorre assim para dividir ainda mais os homens. A dialética na dinâmica social que as leis da psicologia individual não decifram, faz com que uma obra destas, tão profundamente inspirada no amor e fraternidade humana, sirva, entretanto, para alimentar o ódio de classe mais implacável. E com isto está realizada sua generosa missão social.
Mário Pedrosa, 1933.
Nenhum comentário:
Postar um comentário