quinta-feira, 28 de maio de 2015

Cinema político em sala de aula:


O educador que reconhece as qualidades libertadoras do cinema, sabe que a sala de aula também é um espaço para a descolonização do olhar. Enquanto que o sistema faz uso de uma avalanche de imagens unidimensionais para escravizar a percepção da juventude, o professor entrincheirando no saber crítico utiliza o cinema enquanto contraponto ideológico.
 A formação intelectual dos jovens passa necessariamente pelo conhecimento de cinematografias que geram um violento contraponto estético. Assistir aos filmes de cineastas como Serguei Eisenstein e Glauber Rocha , introduz um novo fermento no olhar da garotada: chega-se a um entendimento do filme não enquanto produto descartável a serviço de um mundo igualmente descartável. O cinema torna-se um meio de transformação da sensibilidade.


                                                                                        Os Independentes

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