quarta-feira, 13 de maio de 2015

Inovar, provocar e contestar:

A condição constrangedora da obra de arte na sociedade capitalista, só aumenta. Convertida em mercadoria qualquer, a arte está entre uma embalagem a mais, cuja medida é o valor financeiro que ela possui ; ou seja o único termômetro para medir sua " importância ". Nenhuma novidade, certo? Mas é preciso inovar artisticamente! Tal inovação não envolve uma forma novinha em folha(como o novo designer de um automóvel ou de uma embalagem de chocolate) e sim a apresentação de uma realidade inovadora a partir da arte. Esta realidade é transgressora, feita de provocação e rebeldia. É por estas e outras que a luta cultural(inseparável da luta política) é uma constante histórica que atravessa obras, grupos, movimentos e artistas militantes individuais dos últimos 70 anos. A coisa toda apenas continua em um outro contexto histórico. O avanço estético não se separa da revolta.


                                                                                               Marta Dinamite  

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