O caráter popular da arte teatral, é um fato que deve ser compreendido de modo preciso pelo teatrólogo de esquerda. Se o teatro em seu contexto popular já foi usado como ferramenta pelas classes dominantes ao longo da História(pensemos por exemplo na dimensão religiosa do teatro durante a chamada Idade Média), na sociedade capitalista ele é uma forma de diversão que não pode aposentar o cérebro.
Um teatro de agitação política, moderno e irreverente, precisa ser parte integrante da vida do proletariado neste país. Feiras e pontos de ônibus são espaços estratégicos que vários grupos teatrais de esquerda estão sabendo fazer uso. Pesquisar estratégias cênicas que aprimorem o alcance da reflexão política, é a missão de quem faz teatro revolucionário no Brasil.
José Ferroso
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