terça-feira, 31 de março de 2015

Possibilidades de engajamento na música popular:

Afirmar que a chamada música popular brasileira possui uma variedade de estilos e ritmos, é algo que até o burguês mais desatento é capaz de dizer. Mas quem disse que esta diversidade rítmica nasceu para o uso exclusivo do mercado? Por que a canção só é pensada e executada como mercadoria? Pois é, este nível de extrema alienação da canção popular, impede com que a música seja valorizada a partir daquilo que ela realmente é: música
  Quando o chamado homem caipira reúne-se com seus amigos nas áreas rurais, para noites de viola, sanfona e cachaça(em espetáculos enfeitados por sons de grilos e por voos de vaga-lumes), a música é uma experiência rica e popular em si mesma. O mesmo podemos dizer em relação às rodas de samba nos bairros operários. Outros inúmeros exemplos são encontrados na vida musical brasileira: as festas populares  ao som do forró e do baião, os palcos mal iluminados das pequenas casas aonde o rock come solto, as reuniões de jovens que se encontram para ouvir rap e funk, etc. Pois bem, todas estas vivências musicais não podem ser empobrecidas pelos jogos do capital. A diversidade musical brasileira precisa engajar-se numa luta política que liberte os trabalhadores e a música da escravidão capitalista.


                                                                                                               Tupinik 

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