(...) Falta uma identidade de concepção do mundo entre " escritores " e " povo "; ou seja , os sentimentos populares não são vividos como próprios pelos escritores, nem os escritores desempenham uma função educadora nacional , isto é, não se colocaram e não se colocam o problema de elaborar os sentimentos populares após tê-los revivido e deles se apropriado. A crítica nem sequer coloca tais problemas; não sabe extrair as conclusões realistas do fato de que, se os romances de cem anos atrás agradam , isto significa que o gosto e a ideologia do povo são precisamente os de cem anos atrás.
Antonio Gramsci, 1926(?)
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