(...) É que como espectadores, submetidos a uma longa dieta predominantemente estrangeira, temos uma espécie de falso " depósito folclórico internacional na cabeça,e, quando nos sentamos para escrever uma história cinematográfica, inevitavelmente recorremos a essas lembranças, que se impõem como realidade. Assim construimos personagens, alinhavamos situações , compomos argumentos ; muito mais difícil é partir da realidade que nos cerca, e muito cômodo é, consciente ou inconscientemente, opor fórmulas e estereótipos, adquiridos através da saturação de filmes estrangeiros, á realidade brasileira que pretendemos mostrar.
Alex Viany.
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