(...) Não o " Cine-Olho " pelo " Cine-Olho ", mas a verdade, graças aos meios e possibilidades do " Cine-Olho ", isto é, a Cine-Verdade.
Não a tomada de improviso " pela tomada de improviso ", mas para mostrar as pessoas sem máscara, sem maquilagem, fixá-las no momento em que não estão representando, ler seus pensamentos desnudados pela câmera.
" Cine-Olho ": possibilidade de tornar visível o invisível, de iluminar a escuridão, de desmascarar o que está mascarado, de transformar o que é encenado em não encenado, de fazer da mentira a verdade.
" Cine-Olho ", fusão de ciência e de atualidades cinematográficas, para que lutemos pela decifração comunista do mundo; tentativa de mostrar a verdade na tela pelo Cine-Verdade.
Dziga Vertov, 1924.
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