Quando um escritor decide colocar a sua pena digital a serviço das causas que zelam pela libertação, é imprescindível que este tenha não apenas uma posição política revolucionária mas o conhecimento de técnicas literárias revolucionárias. O escritor proletário que hoje se vale da literatura para exprimir suas vivências e suas ideias políticas, tem na sua condição socioeconômica o fator que define sua posição de classe no combate político/literário. Mas este escritor sai ainda mais fortalecido se ele assimilar o legado da literatura revolucionária.
Bibliotecas populares e o espaço das escola são ambientes que permitem o acesso à informação literária. É preciso que o escritor proletário conheça os clássicos da literatura revolucionária: estes apresentam estéticas que podem alimentá-lo no processo criativo. Realismo, naturalismo, assim como as referências de vanguarda, são dinamites nas mãos dos operários das letras.
Geraldo Vermelhão
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