Dentro da arte de rua, o grafite consolida-se cada vez mais como uma das expressões mais originais e criativas de artistas trabalhadores. Este fenômeno estético internacional que ganhou força a partir dos anos oitenta, chega ao século XXI com uma das expressões mais atuantes da pintura atual. Só este ano será realizada no Parque do Ibirapuera em Sampa a terceira edição da Bienal Internacional do Grafite(o evento vai rolar entre 18 de abril e 19 de maio).
De fato a paisagem urbana é enriquecida pelas cores do grafite. É a participação, a intervenção pictórica que faz do grafite uma arte viva, em constante movimento como a própria cidade dos nossos dias. Entretanto, em meio a tanta alienação promovida pelo inferno comercial, as imagens do grafite revelam uma outra verdade: a da criatividade, da liberdade e da poesia visual.
Lúcia Gravas
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