A visão reacionária em torno de um cinema todo bonitinho, limpinho e super palatável é o que limita o potencial crítico da sétima arte no Brasil de hoje em dia. Sem cair em nostalgia ou anacronismo, a atitude marginal frente ao processo de produção cinematográfica, ainda é uma posição política que permite experiências mais ousadas(mais poéticas) e saltos qualitativos do ponto de vista da contestação social.
Falta ao cinema brasileiro atual um pouco de anarquia. Espontaneidade e rebeldia são aspectos fundamentais que fazem parte da aventura artística. Esqueçam as fórmulas imperialistas norte americanas e façam o favor de descobrir o cinema brasileiro pelas loucas mãos do " movimento " do cinema marginal. Rogério Sganzerla, Júlio Bressane e Andrea Tonaci são alguns dos autores que nos ensinam que o cinema pode ser uma experiência libertária.
Marta Dinamite
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