sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A guerrilha cineclubista está em Campinas:

A mobilização em torno de um manifesto lançado por cinéfilos de Campinas, coloca em questão a urgência de recursos para o fortalecimento de uma sala pública de cinema no MIS(museu da Imagem e do Som), localizado no Palácio dos Azulejos. A luta é para que o cineclubismo não se perca: é o cineclube que garante o debate estético e a necessidade de um autentico pensamento cinematográfico. Em Campinas, aonde cinéfilos se recuperam do fechamento do Cine Topázio, o MIS representa o foco de todas as esperanças para que a vida cinematográfica não morra na cidade.
  Este movimento é imprescindível para a própria vida cultural de Campinas. O MIS é um espaço aonde funcionam duas salas de exibição, nas quais o público é quem faz a programação. Para nós do Lanterna, por exemplo, o MIS é vital, pois sem este espaço não realizaríamos em Campinas exibições de filmes  que exprimem nossas indagações estéticas e políticas: os ciclos Revisão Crítica do Cinema Novo e O que é Cinema Político?, não seriam possíveis sem este espaço. Mas como vem sendo frisado pelos cinéfilos, as salas do MIS necessitam de verbas. Por hora a vida cinematográfica está sendo possível graças ao empenho militante de cinéfilos que se organizam na base da autogestão. A própria sala Glauber Rocha, que defendemos em outras ocasiões neste blog, depende de verbas para sua viabilização. Tudo indica que no início do ano que vem estão previstas mudanças para melhorar o espaço. Aguardemos e continuemos nossa agitação cultural em prol deste espaço.
 Estejam certos de que Campinas é um polo guerrilheiro para o cineclubismo.


                                                                                     Conselho Editorial Lanterna   

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