Até o mais reacionário dos críticos teatrais sabe que seria inconcebível, pensarmos o teatro brasileiro, sem a presença fecunda das ideias de Bertolt Brecht Do Teatro de Arena ao Teatro Oficina e chegando ao pessoal da Cia. do Latão, a estética brechtiana é um dado recorrente. Que o diga Fernando Peixoto(este cara faz falta...) que nos atualizou nas lições do teatro dialético. A prova de que Brecht é insuperável na construção de um moderno teatro político, encontra-se nas atuais reflexões históricas e na proliferação de novos grupos teatrais; tudo isto acentua cada vez mais o peso decisivo do teatrólogo alemão em nossos palcos.
Temos no Brasil uma tradição teatral altamente politizada: Augusto Boal, Vianninha, Ruggero Jacobbi e vários outros. Inquestionavelmente Brecht representa um importante reforço para os nossos dramaturgos e teatrólogos avançarem no campo de um teatro comprometido com a transformação social. Isto é evidente na vanguarda teatral dos anos sessenta e hoje com os grupos teatrais engajados do século XXI.
Lenito
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