Uma boa maneira de se combater ao histerismo nacionalista que alguns setores da esquerda brasileira insistem em sustentar, encontra-se nas reflexões estéticas do crítico e militante Mário Pedrosa. Não é apenas nos âmbitos das artes plásticas e da arquitetura que o legado de Pedrosa nos ajuda: é na teoria estética revolucionária de um modo geral.
Vanguardas e Revolução são noções que os admiradores do lobo guará, da vitória régia e das antas tentam dissociar há um tempão. Embora também nos sentimos maravilhados com a natureza tropical do Brasil, não podemos utiliza-la para nos esconder da História. Tanto o proletariado quanto a arte moderna(e contemporânea) são fenômenos internacionais. É através deles que assumimos uma posição revolucionária na política e na cultura. A forma artística internacional que não topa a lenga lenga do nacionalismo, foi o principal objeto de análise de Pedrosa. Leiam tudo!
Os Independentes
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