Diferentemente daqueles que acreditaram na lorota do " gênio " em arte, militantes de coletivos culturais acercam-se cada vez mais de informações revolucionárias. Para aqueles que desejam participar da luta política e não ficar nos pedestais de papel, o que interessa são as estratégias poéticas que não estabelecem o culto da forma mas a libertação da expressão em toda sua vigência política transformadora.
Para quem tem fome de informação, é comum observar verdadeiros hiatos na História da militância da antiarte. A coisa toda não ficou no Dadá: depois da Segunda Guerra Mundial, nos deparamos com inúmeros movimentos que dão um mapa legal daquilo que perturba a cultura oficial. Cobra, Letrismo, Fluxus, Provos e situacioniastas estão apenas entre os mais evidentes(e ainda pouco estudados no Brasil). O legal nestas informações subterrâneas, é encontrar ativistas que fizeram da intervenção urbana o princípio de uma moderna luta contra o status quo. Guy Debord pode até ter caído na lábia de alguns estudiosos acadêmicos. Porém, quem compreendeu de fato como combater a sociedade do espetáculo, sabe que o lugar das ideias de Debord é no front de batalha cultural/política.
Marta Dinamite
Nenhum comentário:
Postar um comentário