sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pollock em questão:

Jackson Pollock, uma das presenças mais vivas e polêmicas da pintura norte americana do pós guerra, trouxe importantes lições libertárias. Antes dos seus quadros servirem para decorar escritórios, Pollock ensinava que pintar envolve um processo de exteriorização altamente espontâneo. Porém, vem sendo apontada uma descoberta na Itália, que pode modificar o entendimento técnico que fazemos deste que é principal expoente do expressionismo abstrato. Analisando a obra de Pollock, especialistas revelam que em telas como Alchemy , de 1947, o pintor planejava seu trabalho: a composição não estaria desligada de formas figurativas.
 Até que ponto estas evidências " retiram " o campo de liberdade da action painting em Pollock? Não importa, ninguém pode negar que o artista é junto com o sax de Charilie Parker e a escrita de Jack Kerouac, um expoente da moderna cultura norte americana. Para um pintor revolucionário o legado da action painting ajuda na valorização de uma arte cujo resultado plástico final não topa com o racionalismo burguês.


                                                                                          Os Independentes

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