terça-feira, 29 de setembro de 2015

O rock criativo do Pink Floyd:


Décadas passam e o culto à banda de rock Pink Floyd só aumenta. O recém lançado documentário The Wall, que registra a recente turnê de Roger Waters , comprova que o repertório do Floyd atrai tanto o vovô de setenta anos quanto o guri de quinze anos. Entretanto, a admiração pela lendária banda inglesa não pode se limitar a uma relação entre consumidor e produto cultural. Tratando-se de Pink Floyd, o rock é uma manifestação artística que possui relações com a rebeldia dos anos 60/70. Seria importante se os ouvintes atuais se dessem conta desta dimensão transgressora da música feita pelo Floyd.
  Muita gente conhece algumas das obras primas do Floyd realizadas nos anos setenta, como Dark Side of the Moon (1973). Mas é fundamental que se conheça também a fase underground, lá na segunda metade dos anos sessenta. Durante a colorida explosão da contracultura londrina, a banda era sinônimo de experimentalismo. Inusitados voos musicais faziam do rock do Pink Floyd expressão da criativa  revolta juvenil contra a sociedade burguesa. Neste processo Syd Barret era o mago subversivo.


                                                                                                  Tupinik

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