(...) Ora, a estética mundial dez tão pouco até hoje, tão lamentavelmente pouco, para permitir ao homem tornar-se senhor dos meios, das possibilidades que o cinema oferece!(...) A nossa tarefa é reunir e resumir a experiência de épocas passadas e de passagem, para prosseguir, fortalecidos por essa experiência, adiante das novas etapas, tão infinitamente atraentes, e as dominar vitoriosamente, não esquecendo, em momento algum, que a profundidade ideológica do tema e do assunto permanece e ficará para sempre como a base verdadeira da estética, o que confere seu pleno valor á execução das novidades técnicas, os meios de expressão os mais aperfeiçoados servindo apenas para dar corpo ás formas as mais elevadas do pensamento, ás ideias sublimes do comunismo(...).
Serguei Eisenstein, 1946.
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