Fazer teatro requer coragem. Já fazer teatro político requer coragem em dobro. Aliás é na segunda categoria que existem aqueles que topam o desafio de atuar num meio que há décadas está em desvantagem em relação aos meios de comunicação de massa. É portanto entre os revolucionários do teatro que localiza-se a crença de que o ato teatral é tão forte quanto um comício.
As mentiras dos partidos burgueses começam a ganhar corpo, anunciando o que vem por aí no segundo semestre. Não vejo momento mais oportuno para que o teatro torne explícita sua capacidade de reflexão crítica. Uma tribuna moderna, com modesto alcance mas que permite a realização do drama sobre os fatos concretos Um teatro que além de ser agitação e propaganda, seja o resultado dialético dos conflitos ideológicos na atual sociedade brasileira. Toda força ao teatro brasileiro de esquerda para o próximo semestre.
Geraldo Vermelhão
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