quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Breve balanço da militância audiovisual
A necessidade dos artistas militantes intervirem no processo politico brasileiro, faz da produção audiovisual uma trincheira de destaque no campo da cultura. A realização de filmes é uma prática que incorporamos à esta publicação desde o seu inicio. Não utilizamos expressão "vídeo" pois este diz respeito especificamente a um suporte definido pela sua tecnologia. Consideramos o cinema um discurso audiovisual independentemente do suporte utilizado. O suporte pode ser fotoquímico, eletrônico ou digital. Sendo assim qualquer discurso audiovisual é um filme.
Acreditamos que nossos filmes são parte de um legado independente que intervem no cinema brasileiro atual. Trata-se de uma tática de guerrilha cultural, na qual o importante não é vencer, ocupar um espaço no mercado, mas resistir contra a mercantilização que faz da arte uma escrava do capital. Julgamos que grande parte do cinema brasileiro dos nossos dias ,que ocupa o mercado, destrói o autor cinematográfico. É em nome deste último que defendemos categoricamente a inserção do cinema na luta política da classe trabalhadora. A emancipação do autor no cinema depende da emancipação do próprio proletariado.
Afonso Machado / Orestes Toledo
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