sábado, 11 de janeiro de 2014

Da obra " A Desonra dos Poetas ", de Benjamin Péret:

O poeta não deve alimentar em outrem uma ilusória esperança humana ou celeste, nem desarmar os espíritos insuflando-lhes uma confiança sem limite num pai ou num chefe contra quem toda crítica se torna sacrílega. Muito pelo contrário, cabe a ele pronunciar as palavras sempre sacrílegas e as blasfêmias permanentes.


                                                 Benjamin Péret, 1945.

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