O poeta não deve alimentar em outrem uma ilusória esperança humana ou celeste, nem desarmar os espíritos insuflando-lhes uma confiança sem limite num pai ou num chefe contra quem toda crítica se torna sacrílega. Muito pelo contrário, cabe a ele pronunciar as palavras sempre sacrílegas e as blasfêmias permanentes.
Benjamin Péret, 1945.
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