O sentido convencional, institucional de arte, está se modificando cada vez mais. Não é uma mudança apenas estética, mas de um modo geral política: vários artistas estão observando que a conversa fiada em torno do " gênio individual ", do sucesso e dos paparicos dos meios burgueses, são sintomas decadentes que não condizem com o papel contestador que a arte apresenta na sociedade contemporânea.
Agindo em coletivos ou individualmente, é a figura do artista combativo, militante que está tomando o espaço público e os espaços consagrados. Como pode ser observado na mais recente edição da Bienal, a política e as tensões sociais do mundo atual são o que inquietam o artista. Do ponto de vista filosófico isto deve proporcionar mudanças: reflexões pós-modernas, como a deleuzena por exemplo, são insuficientes para explicar as novas formas de engajamento expressas em vídeos, performances, afrescos, grafites, etc.Tudo indica que o bom e velho marxismo será útil para as novas pesquisas estéticas.
Os Independentes
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