Sem ambiguidades, sem falas e atitudes evasivas. O artista brasileiro deve hoje pronunciar-se claramente sobre os destinos políticos do país. De um lado: aqueles que vivem no faz de conta do verde e amarelo, gritando com voz de corneta que somos todos brasileiros, independentemente da origem de classe. Do outro lado: artistas proletários que furam as bolas alienantes e atuam enquanto agitadores profissionais. Inimigos da estética nacionalista e empenhados em denunciar através da sua arte, não importa o quanto custe, a monstruosidade capitalista .
Quem fica em cima do muro pode cair quando ele desabar. Ou o artista torna-se um agente recreativo a serviço da classe dominante ou ele torna-se um aliado estratégico da classe trabalhadora em luta. É hora de uma posição clara! Nós , por exemplo, temos posição: estamos ao lado do proletariado e contra os signos da cultura burguesa.
José Ferroso
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