segunda-feira, 9 de junho de 2014

GREVE e a Arte de Esquerda:

A cidade de São Paulo ferve com a greve dos metroviários, que já recebeu apoio de movimentos sociais como o MTST. Como contribuir ainda mais para fazer a população compreender a importância deste tipo de acontecimento? Como mostrar aos trabalhadores que grevistas e manifestantes são parte da mesma classe trabalhadora que enfrenta as injustiças? Os minutos e as horas que correm durante a paralisação, devem ser preenchidos também com atividades culturais capazes de acelerar esta compreensão. Para o drama social ser entendido ele deve ser sentido: é missão da arte estar presente nos protestos. Trata-se também, e ao mesmo tempo, de combater a ideologia reacionária da grande mídia. Sendo assim, Postos improvisados devem promover cantoria e teatro de agitprop. Militantes devem circular em pontos de ônibus, e em pontos próximos aos metrôs, distribuindo folhas volantes contento poemas, trechos de romances engajados, gravuras de protesto e links de publicações voltadas para a arte de esquerda. 
  Quando o trabalhador está fora do serviço, na rua ou em casa, ele deve experimentar uma produção cultural que estabeleça a coesão com os objetivos reivindicatórios, e portanto legítimos, das greves e dos protestos sociais. Todos empenhados na luta ideológica para fazermos os trabalhadores compreenderem a necessidade da solidariedade política com aqueles que buscam a defesa dos seus direitos .


                                                                                 Os Independentes  

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