Alguns militantes teoricamente mais aguçados, estão despertando o interesse para a pesquisa estética. Isto não é pra menos, já que o vídeo tão valorizado enquanto experiência política-cultural entre coletivos de comunicadores militantes , precisa ser dissecado em suas possibilidades de linguagem. O contato com diferentes teorias cinematográficas, como as de Eisenstein e Vertov, é o que de fato poderá fortalecer a militância audiovisual, que não pode ficar no mero registro de uma passeata: é preciso que a invenção imagética amplie os signos do fato social.
Diga-se de passagem, um necessário avanço teórico no campo do audiovisual, dificilmente irá ocorrer no meio acadêmico, cada vez mais hostil ao marxismo e aberto ao relativismo de teorias pós-modernas que em nada ameaçam o sistema. Portanto, os coletivos devem possuir maioridade intelectual. Produzir vídeos é uma tarefa que demanda leitura e ao mesmo tempo o contato com cinematografias que de fato podem ser úteis para a militância no audiovisual.
Os Independentes
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