Neste próximo Primeiro de Maio, a câmera deverá ser um instrumento político decisivo nas mãos dos trabalhadores. O ato de filmar é tão importante quanto a bandeira ao vento ou o cartaz levantado. É pelo testemunho audiovisual que todos nós podemos aguçar nossa percepção sobre as implicações históricas combativas do Primeiro de Maio. Com o fim da farra ilusória em torno da débil expressão " classe C ", a crise econômica e o inconformismo político são captados pela lente, mostrando que a terminologia proletário ainda corresponde aos fatos.
Recomendamos que os militantes percorram as ruas de suas cidades, filmando sem o filtro ideológico da cultura dominante, o verdadeiro movimento da vida: praças, faixas, cartazes, espuma de cerveja, sorrisos, vaias, aplausos, cantoria , beijos, plantas e gatos nos telhados. Que o olho das câmeras possa decifrar as contradições , diferenciando em seus resultados previamente filmados, quem é pelego e quem é revolucionário. Quais bandeiras são realmente vermelhas e até onde as bandeiras negras podem ir. O que sabe o operário deste dia de luta. Como os trapos de um morador de rua coloca em cheque a marca de uma multinacional. Enfim, é o cinema verdade uma estratégia que deve testemunhar a luta operária. Devemos levar os frutos obtidos na montagem para os blogs, as redes sociais, as salas públicas de exibição, sedes de partidos e sindicatos, etc. Camaradas: engatilhem suas câmeras!
Os Independentes
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