(...) Nos refúgios destruídos
Nos faróis desmornados
Nas paredes de meu tédio
Escrevo teu nome
Nas ausências sem desejo
Na solidão toda nua
Nesta marcha para a morte
Escrevo teu nome
Na saúde que retona
No que perigo que passou
Nas esperanças sem eco
Escrevo teu nome
E ao poder de uma palavra
Reconheço a minha vida
Nasci para conhecer-te
E chamar-te
Liberdade
Paul Éluard
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