terça-feira, 6 de maio de 2014

Pelo fortalecimento da Literatura de Esquerda:

Os escritores proletários e os escritores de classe média que optam pelo proletariado, precisam combater pelo verbo concreto as palavras reacionárias que ecoam numa tagarelice sem tamanho. A criação de associações, selos, publicações eletrônicas, são iniciativas válidas. Curti pacas um artigo recente da nossa companheira Lucinha, que insistiu na questão do texto literário enquanto mobilizador da sensibilidade dos trabalhadores. Como ela mesma diz, isto é tão importante quanto uma campanha salarial. Afinal de contas, se estamos interessados em contribuir com a educação política dos trabalhadores, a literatura produzida por militantes deve circular pelos veículos dos partidos de esquerda: é a agitação literária, com textos ágeis, poéticos e precisos, que ocupam um espaço cultural importantíssimo na vida dos trabalhadores(espaço este quase em branco, que a esquerda deixa passar, fazendo com que o inimigo ganhe terreno com sua ideologia reacionária através de meios de comunicação de massa, por exemplo).
A ação direta sobre o papel é um passo importante. Não desperdicem energia com modelos importados. Olhem para a literatura de cordel, que ainda se comunica de forma vigorosa com as populações do nordeste. Trocando em miúdos: escreva, edite , faça a arte e venda/distribua! Seria este um procedimento tão artesanal que destoa da realidade digital? Se o impresso e o digital ajudam na disseminação da literatura que realmente expressa os problemas sociais e o ódio contra a classe dominante , então eles cumprem a mesma função revolucionária. A esquerda brasileira do século XXI deve ajudar na consolidação de uma nova literatura proletária.


                                                                                                    Lenito
 

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